O Natal já lá vai e, para mim, é sempre igual.Ao contrario da "Passagem" na qual muda sempre algo, quanto mais que não seja, o "Ano"!
E daqui a nada, 2006 passa à história - xiçaaaa qu´este não deixa saudade - foi um ano difícil para os "tugas". No entanto, este novo que aí vem não parece que possa ser melhor.
E daqui a nada, 2006 passa à história - xiçaaaa qu´este não deixa saudade - foi um ano difícil para os "tugas". No entanto, este novo que aí vem não parece que possa ser melhor.
Recordam-se de algum ano que tenha sido bom?
Lembro uns anitos menos maus, mas esses já lá vão, há mais de 20, tinha eu 7 e estudava na 2.ª classe - é verdade, sou do tempo que chamavam “classes” aos diferentes níveis da primária - corria o ano de 1986, a Guerra Fria estava próxima do seu epílogo, o FCP conquistava a "Taça dos Campeões Europeus" e por falar na Europa, Portugal entrava na CEE.
Davam entrada os milhões nos cofres de estado (“e nos bolsos do alheio”, afirma o povo).
Lembro uns anitos menos maus, mas esses já lá vão, há mais de 20, tinha eu 7 e estudava na 2.ª classe - é verdade, sou do tempo que chamavam “classes” aos diferentes níveis da primária - corria o ano de 1986, a Guerra Fria estava próxima do seu epílogo, o FCP conquistava a "Taça dos Campeões Europeus" e por falar na Europa, Portugal entrava na CEE.
Davam entrada os milhões nos cofres de estado (“e nos bolsos do alheio”, afirma o povo).
Nos anos 80 vivia-se muito melhor em Portugal, pelo menos o dinheiro parecia render mais, com 10$00 podia comprar um gelado de 5$00 e dois “fás” (lembram-se?) a 2$50 cada, para um puto com 7 anitos, era uma alegria. Uma vidinha muito simples, aquela que se vivia, entre a chamada classe “remediada”, mas nunca faltava nada em casa e isso era o mais importante. Certo que naquela altura havia pobreza (sempre houve e sempre haverá), mas não era tão extrema como a dos dias de hoje. Creio que hoje já não existe a classe Media (“remediados”), ou são muito ricos ou muito pobres.
Vivemos na era dos “Muito”, “muito” bonito; “muito” feio; “muito” bom; “muito” mau; “Muito caro”; “Muito caro” – não, não me enganei, é tudo mesmo MUITO CARO!
Vai ser mais ainda, só de pensar que amanhã, por esta hora, vou pagar mais €0.25 pelo tabaco, €0.04 pelo pão, 0.05€ pelo café… uns tantos pela gasolina, outros pelos transportes e a electricidade… dassss é de perder a cabeça!
Vai ser mais ainda, só de pensar que amanhã, por esta hora, vou pagar mais €0.25 pelo tabaco, €0.04 pelo pão, 0.05€ pelo café… uns tantos pela gasolina, outros pelos transportes e a electricidade… dassss é de perder a cabeça!
Está tudo muito caro, especialmente o €uro (cá está o “muito”). Se prestarmos atenção à frequência com que pronunciamos a palavra “muito”, num dia, contabilizamos cerca de 2000000 as vezes que saiu da boca para fora. Inevitável meu caro…
Bom, resta-me desejar um ano novo MUITO feliz e com MUITAS coisas boas ( MUITO dinheiro, MUITA saúde, MUITO sexo, MUITO trabalho) enfim… um MUITO para 2007!
P.S. Já não estou com gripe, mas por este andar, não será por muito tempo :o( 