Quando estou doente, só me apetece desancar. O problema é que desanco em tudo e em todos, por vezes, naqueles que não merecem.
O facto de estar doente deve-se a alguma coisa ou à culpa de alguém? Quanto mais que não seja, à minha própria culpa. Terá sido por ter adormecido com os pés de fora dos cobertores, ou por ter ligado o aquecedor antes de tomar o banho matinal?
Nah... a culpa tem de ser de alguém ou de alguma coisa, se calhar é do trabalho e das correntes de ar gelado que correm pelos corredores e que só nos damos conta quando estamos doentes.
Estou doente e portanto não me apetece “fazer” rigorosamente nada. Se estou doente, é porque estou doente, tenho esse direito. De estar doente? Não, mas de ficar em casa quentinho, na caminha com a minha Querruchinha a fazer miminhos do tipo cházinho quentinho, bolachinhas, medir a temperatura. É bom termos esses miminhos quando estamos doentes. E quando não estamos?
Estou doente mas, ao invés de estar em casa quentinho, na caminha com a minha Querruchinha a fazer miminhos do tipo cházinho quentinho, bolachinhas e medir a temperatura, estou no trabalho a chatear os colegas, perdão, as colegas (são maioria) e a ser chateado (não pelas colegas, pelo trabalho).
Estou doente mesmo assim a Carolina não deixou de ir ao tribunal falar de flatulências (entenda-se merdas). A minha Querruchinha não deixou de ir trabalhar (os espanhóis não perdoam) e a temperatura continua a descer…
Estou doente e o bar, onde costumo tomar o p.a. (entenda-se pequeno almoço) fechou para férias (de Natal). Longe vão os tempos que os fp´s (entenda-se funcionários públicos) tinham uns diazitos para gastar dinheiro nos presentes, no bacalhau para a consoada e nos cacetes para as rabanadas mas eu não sou fp e... Estou doente!
As pessoas deixam tudo para o último dia, típico dos tugas. Pudera têm de deixar tudo para a última pois só recebem na última…
Não há dinheiro, dizem, mas os centros comerciais estão cheios de gente. Os multibancos estão saturados e as transacções electrónicas congestionadas. De facto não há dinheiro (no meu bolso).
E eu doente com direito a ficar em casa quentinho, na caminha com a minha Querruchinha a fazer miminhos do tipo cházinho quentinho e bolachinhas, medir a temperatura. Ao invés estou no trabalho a aturar-me e a Querruchinha a trabalhar (os espanhóis não perdoam).
Enfim, estou doente…
O facto de estar doente deve-se a alguma coisa ou à culpa de alguém? Quanto mais que não seja, à minha própria culpa. Terá sido por ter adormecido com os pés de fora dos cobertores, ou por ter ligado o aquecedor antes de tomar o banho matinal?
Nah... a culpa tem de ser de alguém ou de alguma coisa, se calhar é do trabalho e das correntes de ar gelado que correm pelos corredores e que só nos damos conta quando estamos doentes.
Estou doente e portanto não me apetece “fazer” rigorosamente nada. Se estou doente, é porque estou doente, tenho esse direito. De estar doente? Não, mas de ficar em casa quentinho, na caminha com a minha Querruchinha a fazer miminhos do tipo cházinho quentinho, bolachinhas, medir a temperatura. É bom termos esses miminhos quando estamos doentes. E quando não estamos?
Estou doente mas, ao invés de estar em casa quentinho, na caminha com a minha Querruchinha a fazer miminhos do tipo cházinho quentinho, bolachinhas e medir a temperatura, estou no trabalho a chatear os colegas, perdão, as colegas (são maioria) e a ser chateado (não pelas colegas, pelo trabalho).
Estou doente mesmo assim a Carolina não deixou de ir ao tribunal falar de flatulências (entenda-se merdas). A minha Querruchinha não deixou de ir trabalhar (os espanhóis não perdoam) e a temperatura continua a descer…
Estou doente e o bar, onde costumo tomar o p.a. (entenda-se pequeno almoço) fechou para férias (de Natal). Longe vão os tempos que os fp´s (entenda-se funcionários públicos) tinham uns diazitos para gastar dinheiro nos presentes, no bacalhau para a consoada e nos cacetes para as rabanadas mas eu não sou fp e... Estou doente!
As pessoas deixam tudo para o último dia, típico dos tugas. Pudera têm de deixar tudo para a última pois só recebem na última…
Não há dinheiro, dizem, mas os centros comerciais estão cheios de gente. Os multibancos estão saturados e as transacções electrónicas congestionadas. De facto não há dinheiro (no meu bolso).
E eu doente com direito a ficar em casa quentinho, na caminha com a minha Querruchinha a fazer miminhos do tipo cházinho quentinho e bolachinhas, medir a temperatura. Ao invés estou no trabalho a aturar-me e a Querruchinha a trabalhar (os espanhóis não perdoam).
Enfim, estou doente…