É irritante a forma como as televisões conduzem as suas batalhas na guerra pelas audiências, chega até a dar vontade de chamar pelo “gregório” e leva-lo ao WC!
Esta falsa diversidade televisiva, como a caracteriza Cazeneuve, que se apresenta nos lares dos portugueses, chega a meter dó e leva-nos a indagar se os responsáveis pelo alinhamento das respectivas programações, pensam que somos estúpidos ou masoquistas!
Vejamos o exemplo das telenovelas, exibidas em horário nobre nos três canais de maior expressão, os independentes TVI e SIC e, recentemente, o serviço publico de televisão, a RTP 1, entra novamente nesta batalha desenfreada que consiste na luta pelo maior share. Contudo de uma forma suave e até com uma novela de qualidade, pois reflecte parte da história de Portugal. Será que não haverá outros programas com melhor qualidade, para exibir, do que as maçadoras e pouco instrutivas “Floribellas” e “Morangos com açúcar”?
Sinceramente observem bem estes dois exemplos (se ainda tiverem paciência) e digam-me qual é o país que procuram retratar nos assuntos que abordam nos seus episódios? Os brasucas, pelo menos, retratam casos da vida tal como ela é!
Como se não bastasse, a TVI, líder de audiências, decide "torturar" os telespectadores com a “Estrelinha”!!! Contra-programação uma ova!!! – arghhhhhh -
Já repararam como alguns episódios vão para o ar com o “pseudo-logo”, à direita do ecrã, de “especial”? Se mudarem de canal constatarão que, nesse exacto momento, a concorrência está a estrear algum programa novo ou a transmitir algum evento passível de arrasar com as audiências!
Entretanto a programação interessante, aquela que deveria de facto ser contra-programação, como as séries, são transmitidas já de madrugada (?!?). Os vigilantes nocturnos agradecem, podem ter a certeza! – e quem não faz puto também –
Muito me divirto quando assisto ao programa "Gato Fedorento", especialmente quando criticam a “Floribella” e tal… Espectáculo! Nesta batalha a RTP esteve muito bem, somou pontos inclusive, aliás o canal público tem estado sobejamente bem nos últimos tempos apresentando uma grelha bastante equilibrada e diversificada. Parabéns RTP, não só pela programação como pelo seu cinquentenário.
Será assim tão difícil, para as televisões independentes, variar a programação? Não haja dúvida que, sem publicidade, as televisões não se aguentam. A publicidade advém das audiências contudo, também precisa das televisões para promover os seus produtos, portanto, o que é preciso é existirem regras e, especialmente, equilíbrio - por exemplo - alternar as novelas com uma série, uma reportagem, um debate, um concurso. Diversidade, é o que a televisão portuguesa precisa!
Difícil?! Difícil é andar de bicicleta com uma só perna como aquela figura, peculiar, que pedala pela zona do Campo Alegre e passa o dia a pedir moeda no cruzamento. Chamo-lhe o “Cicleta”, nunca falei com ele, tão pouco lhe dei moeda – nunca me pediu – um dia, quem sabe. Tenho a certeza que ele, se visse televisão, estaria de acordo comigo!
Esta falsa diversidade televisiva, como a caracteriza Cazeneuve, que se apresenta nos lares dos portugueses, chega a meter dó e leva-nos a indagar se os responsáveis pelo alinhamento das respectivas programações, pensam que somos estúpidos ou masoquistas!
Vejamos o exemplo das telenovelas, exibidas em horário nobre nos três canais de maior expressão, os independentes TVI e SIC e, recentemente, o serviço publico de televisão, a RTP 1, entra novamente nesta batalha desenfreada que consiste na luta pelo maior share. Contudo de uma forma suave e até com uma novela de qualidade, pois reflecte parte da história de Portugal. Será que não haverá outros programas com melhor qualidade, para exibir, do que as maçadoras e pouco instrutivas “Floribellas” e “Morangos com açúcar”?
Sinceramente observem bem estes dois exemplos (se ainda tiverem paciência) e digam-me qual é o país que procuram retratar nos assuntos que abordam nos seus episódios? Os brasucas, pelo menos, retratam casos da vida tal como ela é!
Como se não bastasse, a TVI, líder de audiências, decide "torturar" os telespectadores com a “Estrelinha”!!! Contra-programação uma ova!!! – arghhhhhh -
Já repararam como alguns episódios vão para o ar com o “pseudo-logo”, à direita do ecrã, de “especial”? Se mudarem de canal constatarão que, nesse exacto momento, a concorrência está a estrear algum programa novo ou a transmitir algum evento passível de arrasar com as audiências!
Entretanto a programação interessante, aquela que deveria de facto ser contra-programação, como as séries, são transmitidas já de madrugada (?!?). Os vigilantes nocturnos agradecem, podem ter a certeza! – e quem não faz puto também –
Muito me divirto quando assisto ao programa "Gato Fedorento", especialmente quando criticam a “Floribella” e tal… Espectáculo! Nesta batalha a RTP esteve muito bem, somou pontos inclusive, aliás o canal público tem estado sobejamente bem nos últimos tempos apresentando uma grelha bastante equilibrada e diversificada. Parabéns RTP, não só pela programação como pelo seu cinquentenário.
Será assim tão difícil, para as televisões independentes, variar a programação? Não haja dúvida que, sem publicidade, as televisões não se aguentam. A publicidade advém das audiências contudo, também precisa das televisões para promover os seus produtos, portanto, o que é preciso é existirem regras e, especialmente, equilíbrio - por exemplo - alternar as novelas com uma série, uma reportagem, um debate, um concurso. Diversidade, é o que a televisão portuguesa precisa!
Difícil?! Difícil é andar de bicicleta com uma só perna como aquela figura, peculiar, que pedala pela zona do Campo Alegre e passa o dia a pedir moeda no cruzamento. Chamo-lhe o “Cicleta”, nunca falei com ele, tão pouco lhe dei moeda – nunca me pediu – um dia, quem sabe. Tenho a certeza que ele, se visse televisão, estaria de acordo comigo!