Assiste-se à mudança dos regimes ditatoriais nos países do Médio Oriente que se mantêm no poder há várias décadas.
Na Líbia, Muammar al-Gaddafi promete "lutar com punho de ferro contra todos os dissidentes" de um regime que dura há 40 anos. Os massacres aumentam significativamente em várias cidades do país. "Cerca de mil manifestantes foram assassinados, outros tantos feitos prisioneiros e torturados. Quem se recusar a acatar as ordens do regime é fuzilado" (SBS News).
No entanto "Gaddafi está cada vez mais isolado". Noticias de "soldados da força aérea Líbia que preferiram ejectar-se dos seus aviões e despenhá-los no deserto ao invés de acatarem ordens para abrir fogo contra o seu próprio povo" (Ten News) é um sinal de esperança para a população "isolada" que tenta resistir ao "punho de ferro" do ditador, diz um resistente ao canal de televisão Ten News. No entanto eles não estão sozinhos. Através das redes-sociais ONG´s contribuem para que o isolamento não seja absoluto.
Noutras regiões do Médio Oriente a resistência popular continua a lutar contra os regimes dos seus países, seguindo os exemplos da Tunísia e do Egipto. Mas não é só, surgem rumores de movimentações em Angola e na China.
As redes-sociais são "as armas" utilizadas pela resistência. Esta é a revolução moderna, a resistência digital.
A Internet é a nova "voz do Povo" que farto de viver oprimido sai à rua, em busca da liberdade: de expressão, da igualdade e dos direitos humanos.
Fontes: Wikipedia, Citizentube, Deutsche Welle, Jornal do Brasil, Global Voices
Avaaz: "Pare a repressão brutal na Líbia"
